quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Da saudade e dos amigos


I – ANTRE A TARDE E O AMANHECER.
“Hoje, ao pôr do sol, sentei-me enfrente a casa daqueles com quem trocarei afeto eterno. Como de costumo, quando estou aqui, me sentei sem nada esperar, enquanto sentia-me especial naquele momento no qual o vento sondava e revelava no meu rosto um sorriso de essência interna, um estado de espirito que jamais poderei traduzir com minhas meras palavras. Era como um perfume de uma surpresa, a descoberta da beleza na simplicidade. O vento me abraçava com a mesma força que guardo no afeto que tenho pelos AMIGOS que lembro agora, neste "tramonto", porque a graça que sinto, me fez, hoje, perceber mais uma vez que pessoas e a vida são mais que especiais.”

II - À  TARDE.
"... Quando acordar será noite, enquanto isso, o pôr do sol se desmanchará no horizonte bragantino no qual pus meu olhar, na mesma direção em que nascem os sonhos..."

III – O AMANHECER.
"... hoje ele não veio. Me deixou a esperá-lo como quem espera um trem, uma partida, uma viagem somente de ida... É assim que ele faz durante a sua jornada. Brilha e aquece meus sonhos. Eu fico aqui, nesta estação porque é nela que eu vivo, é através dela que espero a minha eterna viagem, mas antes tendo-o visto forte e brilhante no horizonte bragantino, na mesma direção, em que agora, despertam meus sonhos..."

Fevereiro de 2011.

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