I – ANTRE A
TARDE E O AMANHECER.
“Hoje, ao pôr do
sol, sentei-me enfrente a casa daqueles com quem trocarei afeto eterno. Como de
costumo, quando estou aqui, me sentei sem nada esperar, enquanto sentia-me
especial naquele momento no qual o vento sondava e revelava no meu rosto um
sorriso de essência interna, um estado de espirito que jamais poderei traduzir
com minhas meras palavras. Era como um perfume de uma surpresa, a descoberta da
beleza na simplicidade. O vento me abraçava com a mesma força que guardo no
afeto que tenho pelos AMIGOS que lembro agora, neste "tramonto",
porque a graça que sinto, me fez, hoje, perceber mais uma vez que pessoas e a
vida são mais que especiais.”
II - À TARDE.
"... Quando
acordar será noite, enquanto isso, o pôr do sol se desmanchará no horizonte
bragantino no qual pus meu olhar, na mesma direção em que nascem os
sonhos..."
III – O
AMANHECER.
"... hoje
ele não veio. Me deixou a esperá-lo como quem espera um trem, uma partida, uma
viagem somente de ida... É assim que ele faz durante a sua jornada. Brilha e
aquece meus sonhos. Eu fico aqui, nesta estação porque é nela que eu vivo, é
através dela que espero a minha eterna viagem, mas antes tendo-o visto forte e
brilhante no horizonte bragantino, na mesma direção, em que agora, despertam
meus sonhos..."
Fevereiro de 2011.
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